quarta-feira, 20 de abril de 2011

Presente de amiga

Quero oferecer um presente
Uma lembrança de amiga
Espero que não me diga:
ah...não precisava!

Não é coisa que se compre
Nem tampouco que se pague
Porque é só uma coisa dita
E que só ao coração cabe

Que a palavra amiga
Ao seu nome unida
Representa bem e é
A mais pura verdade.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cria Ativa

Quem sou quando escrevo
Sendo eu mesma mãe da poesia que intuo,
Filha da poesia que faço
No pensamento um vislumbre perduro
E às mãos, as idéias dou e traço
Comando à mando do coração
Quartel general de todo efetivo emocional!
Obedeço ordens às cegas
Eis-me a guiar e a ser guiada
Pelo batalhão neste contigente
Marchar em frente!
Mostrar armas!
Avançar!
Salve! O que de mais afetivo há
Forças Armadas do Coração!
Armadas de amor
Armadas de paixão
Armadas de sedução.
Preparando corações
Para a batalha da vida!
Flôres em punho
Abraçar!

Calar Fundo

Do que escrevo
A mim me vale
Ai de mim
Se a ti não alcanço
Pois de que vale ao poeta
Versos mal entendidos
Que o coração intocado
Não sente, não vê, nem ouve
O grito é abafado
O sorriso é velado
Nada expondo de si

Mas ao contrário, quero
No mais verdadeiro íntimo
Provocar o teu precipício
E que o que escrevo me valha!
Mesmo que ensanguentada a alma
Ainda descreva
O horror e a beleza
De dizer a vida. 
A alegria e a tristeza
Serem cumpridas
Palavras calando fundo