Amena Alma

Risco sofrido Fui cutucar o passado                        Não me vali de longa vara Me feriu deveras a alma Por um espinho de rosa Por uma lágrima de chuva Por um olhar sobre os lírios     Noites Vagas Na presença da lua Em companhias efêmeras As lembranças fluídicas. Se tornam bandeiras                                          A brindar com acenos tremulantes Resgatam passagens enebriantes De cantos, de passos mal dados Que o chão mais arranham que deslizam E às tantas se deixam os sonhos Para dormir a realidade  Entre Versos De muitos sonhos se fazem os versos. De tantas palavras se valem as emoções De tudo que parece mistério, segredo, recato Entre versos declarados : imunes confissões .      Aposta Tens razão em dizer Que um novo sentimento Assusta, abala e abre brechas                                  Na porta segura que guarda o coração Que deixa a gente entregue à sorte Do destino que se chega manso, no entanto causando revolução Mas agente sem querer resolve Que querendo ou não o fato nos envolve                              E já faz parte pensar em "nós" Posto que a situação exposta Cria ansiedade e prostra Te nego e digo não! Antes que , insensata aposte num jogo de amor ou morte Onde o premio é solidão  Sutil Força de um Som                 Minha alma entoa todos os sons, lembra os rítmos, relembra melodias E minha alma prefere entre todos os já ouvidos, o som da sua voz Como se estivesse agora sussurando em meus ouvidos (eu ainda te ouço). Terno alento de meus devaneios, eterno sonho, etéreo e fugaz!